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Montagem com bebê com retinoblastoma no centro.

Retinoblastoma – a importância do diagnóstico precoce

Hoje é Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. E, como saúde visual é nossa causa, vamos falar sobre o que é retinoblastoma e quais os sintomas. Além disso, vamos dar algumas dicas para o diagnóstico precoce nas nossas crianças.

O que é retinoblastoma?

Antes de falar sobre como identificar um olho com retinoblastoma, é necessário entender que esse câncer é de um tipo raro (representando cerca de 4% dos cânceres infantis), porém é o tumor maligno ocular mais comum entre as crianças.

O retinoblastoma se origina das células da retina, e foi o primeiro câncer a ser descrito como uma doença genética, já que quase sempre é hereditário. Lactentes e crianças até os 5 anos de idade estão dentro da régua de maior incidência, sendo que, no Brasil, a média é de 400 casos.

Retinoblastoma tem cura?

A boa notícia é que retinoblastoma tem cura, e a chave para isso é o diagnóstico precoce. Os sinais que podemos perceber desse tumor são vários, e o mais famoso é o reflexo ocular branco, ou “sinal do olho do gato” (pupila esbranquiçada na foto com flash, por exemplo). Porém, ter somente essa referência é ruim para o diagnóstico precoce, já que esse sinal costuma indicar estágio avançado da doença.

Sinais e sintomas

Além do “sinal do olho do gato”, os outros sintomas de retinoblastoma são: vermelhidão, deformação do globo ocular, baixa visão, conjuntivite, inflamações, dor ocular, sensibilidade à luz (fotofobia) ou um desvio ocular, por exemplo, o estrabismo.

Fique atento!

As recomendações são os exames de rotina e avaliação oftalmológica com o Teste do Olho Vermelho (ou teste do olhinho) desde a maternidade, logo após o nascimento do bebê, até os cinco anos, que é a faixa etária mais atingida.

Além disso, se notar qualquer alteração nos olhos da criança, como vermelhidão, reflexos brancos ou sinais de estrabismo, leve seu filho ou sua filha novamente para o oftalmologista.

Outro ponto importante é fazer uma pesquisa no histórico da família. Assim, você saberá se é necessário dar mais atenção ao retinoblastoma.

Importante relembrar que, para a cura acontecer, é necessário nos mantermos vigilantes no cuidado com as nossas crianças e levá-las ao oftalmologista ao menor sinal.

 

Fontes:

A. C. Camargo

Biblioteca Virtual em Saúde — Ministério da Saúde

Fio Cruz

Ministério da Saúde

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